quinta-feira, 10 de julho de 2025

Crítica: Fênix Vol. 3 {Mangá}


"O garoto foi subitamente libertado da morte. Foi tão abrupto que se sentiu como se fosse um objeto inanimado, e nem sequer se mexeu durante várias horas, o motivo disso ficará claro mais tarde..."

O Mangá que vim trazer hoje aqui é "Fênix" que é o volume 03 dessa série "Fênix" escrito pelo autor Osamu Tezuka publicado no ano de 2024, possui 688 páginas e foi publicado aqui pela Editora Jbc.

A busca pelo sentido da vida e sua infinitude continua em meio às maquinações de um futuro desconhecido.

Fênix possui 6 volumes, e até o momento a editora JBC já publicou três deles. Neste terceiro volume encontramos quatro capítulos: Arco da ressurreição Parte 1 e Parte 2, Arco da túnica de penas e Arco da saudade Parte 1 e 2.

Até o momento foram lançados três volumes. Os dois primeiros volumes de Fênix eu comprei e o terceiro eu recebi da editora quando estava com a parceria deles que torço muito para quem saiba uma hora conseguir ser novamente parceira deles. Demorei para ler e reler ele, pois estava querendo ler ao poucos devagar aproveitando e mergulhando nesse quadrinho que sempre trás pontos fortes para refletirmos além de que tinha que comprar e ler os dois primeiros e esses mangás não são pequenos são gigantes.

O mangá é gigante, as folhas internas são brancas sendo a capa no formato jacket que é um sobrecapa que pode tira-la e então você encontra outra capa interna. Como o mangá é grande e pesado tirei a jacket para ler, pois ela ficava resvalando e estava com medo que ela amassasse ou rasgasse.


"Você foi apenas o primeiro experimento. Não importa quantas vezes morra, será ressuscitado novamente pela ciência."

O Mangá já começa em um mundo futurista, os desenhos continuam muito expressivos e dinâmicos. O Autor continua nos trazendo histórias com questões filosóficas e existenciais de forma mais acessível e que nos deixa reflexivos e pensando a respeito aos acontecimentos.

O Arco da ressurreição me deixou bem surpresa, pois acabei comparando com duas coisas o filme "Efeito Borboleta" e "Frankenstein" que acaba sendo comentado no decorrer da história. Essa história mostra muito sobre o que as pequenas mudanças iniciais de um sistema podem levar a consequências imprevisíveis e potencialmente grandes em outro momento ou lugar.

O arco da saudade me lembrou adam é Eva, caindo e Abel o início parece muito referência a Bíblia. Depois se segue nessa parte de filho do filho do filho que lembra a família de Noé após o diluvio.

Cada volume que leio me surpreendo como Osamu Tezuka consegui ligar pontos entre as histórias, como ele pega algo lá do volume um, dois incrementa aqui e deixa a história ainda melhor.

A forma como o autor conduz e desenvolve a narrativa é de forma fluida, atrativa que prendendo o leitor com transições e personagens expressivos, emocionais que te deixam curiosa querendo saber como eles vão agir, qual suas escolhas, quais consequências de seus atos.


Apesar das desgraças que acaba sempre acontecendo esse arco de linha temporal e o mais bonito. Parece um conto separado dos demais ele. Até veio todo em folha preta, Será que é de alguma lenda do Japão???

Um coisa que me deixou surpresa é que tenho o costumo e adoro ficar marcando meu processo de leitura, histórico no 'skoob' e lá pelo menos não vejo ninguém ou vejo poucas pessoas falando desse quadrinho o que me deixou com uma pulguinha atras da orelha, pois o autor é bem renomado, é uma pena que as pessoas não estão conhecendo essa obra fantástica, espero com essa resenha causar curiosidade e fazer com que conheçam essas histórias maravilhosas de Fênix.

O quarto volume entrou em pré-venda no mês passado 'Junho', mas ainda não sei quando vou conseguir comprar ele, pois vou esperar uma promoção, pois o mangá é bem carinho, mas vale muito apena cada troco nele.

Se você conhece outros trabalhos do autor e ainda não leu Fênix leia, pois sei que vai amar, se você como eu é a primeira vez lendo conhece Fênix, pois você também vai amar, tenho certeza que não vai se arrepender de conhecer.

LEIAM... Leiam!!! E que eu consiga logo o quarto volume!!

Curiosidades: Seu talento em desenhar mangás se tornou um ícone, e por isso é chamado de Deus do Mangá.

Muita gente não sabe, mas Osamu Tezuka e Maurício de Souza tinham uma amizade de longa data. Os dois se conheceram em 1984 por meio da Fundação Japão. Esses dois mestres encontraram na paixão por desenhar uma ligação que durou anos.

Outros mangás de Osamu Tezuka: Astro Boy, Kimba: the White Lion, Buda,Black Jack, Metropolis e Adolf, entre outros.

P.s: Recebi esse mangá da parceria que consegui esse ano com a Editora JBC, contudo quero ressaltar a vocês que mesmo sendo um material recebido de parceria minha opinião é de coração e sincera sobre o que eu achei da história.

👉Onde comprar: lojajbc.com.br

Selo de Leitura:

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Crítica: Blue Box Vol. 4 {Mangá}

"E é por isso que quero que você dê ouvidos...ao que o seu coração disser. Que você não tenha medo, desse seu objetivo, por mais distante que ele seja."

O mangá que vim trazer hoje aqui é "Blue Box Vol.4" escrito por Kouji Miura publicado no ano de 2025, possui 192 páginas e foi publicado aqui pela JBC.

Nesse volume, depois que Taiki se esforça demais e fica doente, Chinatsu decide cuidar dele até que recupere a saúde.

Demorei um pouquinho para conseguir esse volume, fiquei de olho nele desde que entrou em pré-venda, mas acabei comprar só um tempinho depois, pois sempre separa dim dim para as compras do mês as vezes consigo separar mais outros não então esse teve que aguardar um pouquinho, mas enfim comprei e estou aqui registrando minha opinião sobre ele.

Igual ao volume anterior neste início de capitulo temos a apresentação dos personagens principais, onde ficamos a parte sobre eles e também do que aconteceu nos outros dois volumes, é meio que uma recapitalizarão.

Esse volume é composto de 9 capítulos sendo eles: Cap 26: Gosto de torcer, Cap 27: Tenho uma chance, Cap 28: Em casa, Cap 29: Não é bom, Cap 30: Se aproximando, Cap 31: Seria um encontro?, Cap: 32 Muito ridículo!!, Cap 33: O azarão sai por cima, Cap: 34 garotas.


 "Sol escaldante, peles suadas e um vento leve. As férias de verão estão chegando."

"Esse medo... é algo que fica forte... quanto mais eu me aproximo."

Aqui neste volume Kouji vai explorar a dinâmica entre os personagens e seus sentimentos, mostrando como eles lidam com as situações, além de continuarmos acompanhando os personagens principais Taiki e Chinatsu, que agora parece começar a apresentar um triângulo amoroso com Hina.

Além da exploração do romance aqui também é explorado o tema de plano de fundo que é o esporte (badminton e basquete entre outros). Como sempre Kouji consegue equilibrar momentos fofos, encantadores e apaixonantes com o desenvolvimento dos relacionamentos e a exploração das emoções dos personagens.

A história , com o festival de verão adicionando um elemento de conflito e tensão romântica e novamente estou aqui repetindo: "tadinha da Hina, tenho dó dela e torço por ela, pois ela é tão fofinha um amorsinho".

Não tenho ideia de quando o quinto volume vai sair, mas estou de olho nos lançamentos da JBC para não perder a continuação dessa coleção.

Se você gosta de esporte, gosta de romance leia Blue Box, pois você vai amar e acredito que vai se apaixonar pela história como eu me apaixonei.

P.s: Blue Box ganhou o prêmio de Melhor Anime de Romance no Crunchyroll Anime Awards 2025. A série foi reconhecida por sua representação do romance entre os personagens principais.

"Eu entendo bem esse sentimento apavorante de não querer incomodar a pessoa amada e nem destruir a relação que você tem com ela. Mas na minha opinião o fato de sempre pensar em si mesmo e dar um jeito de se manter otimista mesmo quando tá morrendo de medo é o que faz de você um cara maneiro."
 
Selo de Leitura:

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Crítica: Lendas Japonesas {Livro}

 "Seu fantasma vagueia ainda hoje pelas ruas do japão e qualquer um pode encontrar Kuchisake-Onna."

O Livro que vim trazer hoje aqui é "Lendas Japonesas" escrito por Loputyn publicado no ano de 2024, possui 64 páginas e foi publicado aqui pela Darkside.

No universo rico e cativante das lendas japonesas, criaturas misteriosas e seres encantados surgem entre as sombras e entram em cena, desencadeando eventos surpreendentes e interações inusitadas entre os personagens. Nesse cenário fascinante que entrelaça o mundano e o sobrenatural, a quadrinista italiana Jessica Cioffi, que adota o pseudônimo Loputyn, dá nova vida e perspectiva a 25 contos tradicionais japoneses, ilustrando-os com seu toque delicado e singular.

Quando a editora lançou o livro fiquei maluca por ele, mas como tenho uma lista grande para completar de series de livros e mangás e outros livros que me deixaram mais curiosa acabei não comprando, mas no fim ganhei ele da minha sobrinha linda que me deu o livro.

Uma das coisas que é impossível não comentar é a edição é linda demais, toda colorida, capa dura, folha tipo revista, ilustrações belíssimas. O livro em si parece um obra de arte, pra mim ele é muito mais visual que textual.


O livro é curtinho, pois as lendas estão em um folha e você acaba lendo muito rápido, pois não temos muito texto como já comentei o livro é mais visual.

Gostei de algumas lendas, mas outras eu achei bem fraquinha. Estava esperando bem mais do conteúdo, sabia que o livro iria me conquistar pela arte, mas achei que as lendas e conquistariam bem mais e acabei me decepcionando com as histórias.

O que mais me decepcionou foi que eu pensei que as lendas iam ser mais elaboradas, que iria matar mais minha curiosidade sobre a parte cultural registradas nessas lendas, mas no fim aqui encontramos parece que as lendas resumidas tendo um texto bem simples e não desenvolvido.

No fim em resumo lendas japonesas está mais para um livro para se ter pela arte e pelo belo trabalho visual do que pela história. Então se você como eu ama aprender e gosta de conhecer mais sobre culturas e acha que vai encontrar contos/lendas elaboradas você não vai encontrar aqui, mas ele funciona para quem não conhece nada e quer iniciar a leitura com esse tema funciona.

"Passaram-se anos e, mesmo após sua morte, Rokujo continuou a ser identificada como a responsável por diversas mortes relacionadas a Genji, como a da segunda esposa."

Minha avaliação vai ser separada para este livro, pois é impossível não falar do conteúdo e do material narrativo! Bom vamos lá, essas são minha avaliações:

SELO SOBRE MATERIAL

SELO SOBRE HISTÓRIA

terça-feira, 1 de julho de 2025

Crítica: Flores Para Algernon {Livro}

“Nenhum deles me olhava nos olhos. Eu ainda consigo sentir a hostilidade. Antes, riam de mim, desprezando-me por minha ignorância e estupidez; agora, eles me odiavam por meu conhecimento e compreensão. Por quê?”

O Livro que vim trazer hoje aqui é "Flores Para Algernon" escrito por Daniel Keyes publicado no ano de 2018, possui 311 páginas e foi publicado aqui pela Aleph.

Publicado originalmente em 1966 Flores para Algernon foi o grande expoente da carreira do escritor, ganhador do prêmio Nebulosa.

O livro é narrado através de relatórios escritos pelo protagonista, um homem com trinta e dois anos que é submetido a um experimento científico ousado e inédito, que tem como objetivo aumentar seu Q.I de inteligência até então muito abaixo da média. Ele passa por uma cirurgia experimental para aumentar sua inteligência e registra suas experiências e sentimentos nesses relatórios.

A narrativa é construída através desses relatos, que mostram sua evolução intelectual e emocional, bem como suas dificuldades de adaptação e suas relações com as pessoas ao seu redor. Essa forma de relatórios torna a leitura mais dinâmica e interessante tornando a leitura ou no meu caso escutar esses relatórios mais interessante e dinâmico e até divertido.

Em vez de partes ou capítulos o livro é separados em: Relatórios iniciais, Relatórios durante a progressão e Relatórios finais onde os primeiros relatórios como disse são iniciais onde acompanhamos
Charlie que descreve sua vida antes da cirurgia, com sua ingenuidade e dificuldades de aprendizado.
Já nos relatórios durante sua progressão após a cirurgia acompanhamos a crescente inteligência e como isso afeta sua vida, seus relacionamentos e sua percepção do mundo. Já nos relatórios finais nos deparamos com Charlie mostrando o declínio de sua inteligência e o impacto disso em sua vida.

Entre as partes a que mais mexeu comigo foi os iniciais onde acompanhamos os relatórios e a comparação do ser humano com o ratinho. Os sentimentos ali expostos me deixaram mais atenta e curiosa. Essa comparação te faz sentir tão pequeno.

“Estava tudo bem enquanto eles pudessem rir de mim e parecer inteligentes à minha custa, mas agora eles se sentiam inferiores ao imbecil. Comecei a ver que, por meio do meu surpreendente crescimento, eu os fiz encolher e enfatizei suas inadequações. Eu os havia traído, e eles me odiavam por isso.”

Queria ler algo da editora esse mês, procurei na minha estante se tinha mais algum livro da editora, mas então lembrei que tinha ebooks. Eu não leio ebook por dois motivos: Prefiro o fico, mas principalmente porque minha enxaqueca piora, então os ebooks que tenho ficam ali esperando um dia lê-los, mas ler no celular é pior ainda. Por minha sorte este livro além de e-book tinha o áudio book e juntando a vontade de ler algo da editora e querendo ter minha experiência com esse tipo de "leitura" peguei-o para ler/escutar.

Entre os dois meios digitais de livros: "e-book" e "áudio book" gostei muito mais do AB, mas pra mim ele só funciona se estiver fazendo algo no pc que no caso aqui foi jogar, caso contrário eu não conseguiria me prender a história.

Como comentei gostei bastante da escolha de narrativa do autor, pois a estrutura em relatórios faz com que você leitor acompanhe a evolução de Charlie fazendo com que você senta suas mudanças emocionais e intelectuais de maneira mais intensa.

"Tenho que tentar guardar algumas das coisas que aprendi. Por favor, Deus, não me tire tudo."

Há tantas partes interessantes e emocionantes para compartilhar que fica difícil escolher os quotes para compartilhar junto com a minha opinião, pois da vontade de colocar mais e mais deles do que minha opinião sobre minha experiência com o livro.

Uma coisa que posso dizer após essa experiencia de leitura é que o tempo todo desde o inicio ao fim "Flores Para Algernon" me fez sentir mil e umas coisas ao mesmo tempo, pensar mil coisas ao mesmo tempo, refletir e imaginar as circunstancias da vida. Charlie te conquista do começo ao fim e sua história é emocionante e te faz refletir muito acerca de diversas fatos da vida, das pessoas da sociedade.

Por fim, me surpreendi muito com o livro, não esperava que gostaria tanto da história e que ela me prenderia como me prendeu. Foi uma ótima experiencia além de um ótimo texto que te deixa nauseado pensando sobre a humanidade, sobre si, sobre a vida.

“Apesar de sabermos que, no fim do labirinto, a morte nos aguarda (e isso é algo que nem sempre soube, até pouco tempo atrás, pois o adolescente em mim pensava que a morte acontecia só com outras pessoas), vejo agora que o caminho escolhido pelo labirinto me faz quem sou. Não sou apenas uma coisa, mas também uma maneira de ser – uma das muitas maneiras -, e saber os caminhos que percorri e os que me restam vai me ajudar a entender o que estou me tornando.”

O livro traz muitos questionamentos sobre a ciência, humanidade, permissões, traumas, neuroses, sentido da vida e da importância de aproveitá-la. O autor finaliza a história de uma forma arrebatadora, que te despedaça te derruba e te deixa à deriva, Você termina o livro e fica nauseado com a enxurrada de reflexões que você se faz ao acompanhar a vida de Charlie.

Se você gostou e ficou curioso sobre "Flores Para Algernon", a edição da Aleph está linda demais, com capa dura, uma diagramação bem agradável além de vir junto com um lindo marcador.

CURIOSIDADE: Flowers for Algernon foi adaptado muitas vezes para diferentes tipos de mídias, incluindo palco, tela e rádio.

➺Um episódio de 1961 do drama de televisão The United States Steel Hour, "The Two Worlds of Charlie Gordon", estrelado por Cliff Robertson.
➺Um filme de 1968, Charly, também estrelado por Cliff Robertson, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Ator.
➺Uma peça teatral de 1975, Entaha El-Dars Ya Ghabi ( A aula acabou, idiota) do ator egípcio Mohamed Sobhi.
➺Uma peça teatral de 1969, Flowers for Algernon, de David Rogers.
➺Um musical de palco de 1978, Charlie and Algernon, de David Rogers e Charles Strouse.
➺Uma ópera rock de 1979, A Curious Feeling de Tony Banks.
➺Uma peça de rádio de 1991, Flowers for Algernon, para a BBC Radio 4 estrelada por Tom Courtenay.
➺Um episódio de 1991 da série de televisão Star Trek: The Next Generation, "The Nth Degree".
➺Um filme para televisão de 2000, Flowers for Algernon, estrelado por Matthew Modine.
➺Um episódio de 2001 da série de televisão Os Simpsons, "HOMR".
➺Um episódio de 2001 da série de televisão The Invisible Man, "Flowers for Hobbes".
➺Uma história em quadrinhos do Homem-Aranha de 2001, "Flowers for Rhino", de Peter Milligan e Duncan Fregredo.
➺Um drama japonês de 2002, Algernon ni Hanataba o para a Fuji Television, estrelado por Yūsuke Santamaria.
➺Um filme para a televisão francesa de 2006, Des fleurs pour Algernon .
➺Um episódio de 2013 da série de televisão It's Always Sunny in Philadelphia, "Flowers for Charlie".
➺Um episódio de 2013 da série de televisão The League, "Flowers for Taco".
➺Um drama japonês de 2015, Algernon ni Hanataba o para Tokyo Broadcasting System, estrelado por Yamashita Tomohisa e Chiaki Kuriyama.
➺Um episódio de 2020 da série de televisão Curb Your Enthusiasm, " Beep Panic ".

Outras adaptações para teatro e rádio foram produzidas na França (1982), Irlanda (1983), Austrália (1984), Polônia (1985), Japão (1987, 1990) e Tchecoslováquia (1988).


Selo de Leitura:

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Crítica: Jurassic Park {Livro}

"Porque a história da evolução é de que a vida escapa a todas as barreiras. A vida se liberta. A vida se expande para novos territórios. Dolorosamente, talvez até perigosamente. Mas a vida dá um jeito."

O Livro que vim trazer hoje aqui é "Jurassic Park" escrito por Michael Crichton publicado no ano de 2015, possui 528páginas e foi publicado aqui pela Aleph.

Este é o livro que inspirou o filme de mesmo nome "Jurassic Park" de 1993, dirigido por Steven Spielberg, que fez uma das maiores bilheterias do cinema de todos os tempos.

Nunca havia lido nada do autor e não sabia que o filme que tanto amava era baseado em um livro sempre acreditei que fosse roteiro e imaginação toda do diretor, hoje com mais conhecimento descobri o livro e graças a parceria com a Aleph estou realizando meu desejo e curiosidade pela história.

O livro demorou um pouquinho para chegar, pois as enchentes voltaram aqui no RS. Esse fora o primeiro livro de parceria que recebi com a Aleph e mais que desejado eu tinha muita curiosidade nele. Assim que chegou fiquei com o coração acelerado de emoção, me senti uma boba, pois fiquei muito feliz com esse recebido.

Essa edição da Aleph é mais que linda, a capa é dura a pintura é tridimensional nas laterais na cor vermelha, a diagramação interna esta muito bela com um trabalho impecável além de uma ótima revisão. Estou babando e apaixonada aqui pelo livro, minha sobrinha fica rindo e falando esta namorando o livro!

"Se o plantio das samambaias venenosas fosse um exemplo, significava que os idealizadores do Parque Jurássico não haviam sido tão cuidadosos assim"

Preciso confessar que no começo estava meio arredia com medo de não gostar da narrativa da história, pois por assistir tantas vezes os filmes e amar principalmente os três primeiros. MAS me surpreendi com a narrativa e a forma com que o autor criou esse mundo Jurássico para nós que continua encantando até hoje.

Jurassic Park é um dos meus filmes favoritos e não me esquece até hoje eu e meu pai no sofazinho da sala os dois quietinhos para não acordar ninguém assistindo ao filme junto. A primeira vez que vi foi pela globo, depois anos para frente foi alugando as fitas em locadoras, depois revi eles pelo pc e as plataformas que têm eles no catalogo e logo quando saiu a nova versão Jurassic World assisti todos no cinema depois revendo eles novamente me casa e agora estou a espera da mais nova sequencia de Jurassic Park: Recomeço.

E agora para completar o amor que tenho pela história, por esse mundo de dinossauros, comecei essa leitura e pelo que vi têm mais um livro que vai entrar para lista de quero ler, mas por enquanto vamos falar neste volume: Jurassic Park e o que eu achei.

Assim que ele chegou fui fazer meus compromissos, mas estava maluca para ler ele então assim que terminei já o pegue para ler.

O inicio com a nota da edição brasileira dos editores, e os quotes de Carlos Lineu e Erwin Chargaff já nos prepara para o inicio do livro o que já me deixou muito empolgada. No final ainda encontramos uma pequena entrevista com o autor e posfácio.

"Deus cria o dinossauro. Deus destrói o dinossauro. Deus cria o homem. O homem destrói Deus. O homem cria o dinossauro." (Filme: Ian Malcolm)

É impossível não ficar lendo e lembrando do filme ou fazendo comparações, pois como comentei eu disse eu já vi várias vezes os seis filmes. O começo do livro me surpreendei, pois não imaginei que a cena da garotinha na praia atacada por pequenos dinossauros em "Jurassic Park" pertence ao filme "O Mundo Perdido: Jurassic Park" (1997) que é o segundo filme da franquia. Têm muitas outras comparações que poderia fazer entre filme e livro, mas vou falar só dessa (eu acho), pois com ela quero dizer que eles aproveitaram várias momentos do livro no decorrer da franquia não sendo uma adaptação linear como o livro.

Uma coisa que preciso ressaltar ouvi e li algumas opiniões em que acharam o livro mais gore, ou seja, refere-se a conteúdo visual explícito que retrata violência gráfica e sangue, mas não achei isso achei bem de boa, as mortes são parecidas com as do filmes e não são descritivas como falaram que seria, que era horrível, não achei isso, mas essa é minha opinião.

Terminei o livro e fiquei com um vazio no peito uma saudade e não consegui parar de pensar na história do quanto ela foi boa e no quanto me fez maia amar mais ainda esse mundo Jurássico. Com toda certeza ele se tornou um dos meus favoritos do ano e com toda certeza um dos livros que mais gostei de ler até o momento.

Bom, eu sabia que ia gostar, não pensei que iria amar tanto o livro quando amei, quanto amei a história!! Se já amava a franquia de filmes agora amo mais ainda depois de ler e conhecer mais desse mundo.

Se recomendo a leitura, bom com toda certeza recomendo!! Se você como eu é apaixonada por dinossauros e pela franquia de filmes de Jurassic Park, você precisa ler o livro que originou esses filmes que tanto amamos, pois não vai se arrepender, pois o livro é ainda melhor!

"Na sociedade da informação, ninguém pensa. Nós esperávamos banir o papel, mas na verdade acabamos banindo o pensamento."

CONTEM SPOILERS

Fiquei com uma pulga atras da orelha com o que aconteceu com Ian Malcolm, pois o livro da entender que ele morreu, mas eu fiquei perdida, pois fui atrás do livro "O mundo perdido" para ler a sinopse e lá  parece que ele vai ser o personagem principal, com isso fiquei mais perdida que tudo e mais ansiosa ainda querendo ler esse segundo livro do Jurassic Park.

Abaixo deixo algumas comparações com a adaptação do livro, do que é diferente um do outro. Bom do que eu lembro, devem ter mais, mas essas são as que eu consegui lembrar.

🦖O Livro começa com o inicio do começo do segundo filme. Lembram da Cathy Bowman atacada por Compsognathus.

🦖Uma curiosidade visual é de que o logo do parque no livro é azul, enquanto no filme é amarelo, preto e vermelho.

🦖Grant no filme não gosta de crianças, ele não se dá bem não sabe interagir já aqui ele adora principalmente as que gostam de dinossauros.

🦖As crianças “Lex e Tim Murphy, são diferentes eles pegaram um pouco da essência do menino e colocaram na menina, pois no livro ela não tem graça, praticamente passa despercebida.

🦖O advogado Donald Gennaro, no livro é um dos sobreviventes que ajuda na fuga, no filme tem um papel mais covarde e acaba morrendo de calças arriadas sentado no vaso.

🦖Dr. Wu é atacado e morto por um velociraptor. Já no filme, ele tem um papel menor, ele consegue sobreviver e tempos veremos ele nas outras continuações, criando dinossauros híbridos.

🦖No livro o final é diferente os dinossauros escapam da ilha e a Costa Rica bombardeia Isla Nublar para exterminá-los, já no filme, o grupo consegue fugir de helicóptero, e a ilha é abandonada com os dinossauros.

🦖A descoberta dos ninhos é diferente, a descida de Alan e Ellie onde vão até o dinossauro doente é diferente.

🦖O passeio todo, a continuação do passeio é diferente. Os velociraptor indo de barco não tem. em nenhum filme, lá no segundo se não me engano é o rex que vai.

🦖Têm muitas outras pequenas cenas e momentos em que são retratadas no decorrer dos outros filmes modificado para novos personagens.

P.s: Como comentei esse é o primeiro livro que recebi da parceria que consegui neste ano de 2025 com a Editora ALEPH contudo quero ressaltar a vocês que mesmo sendo um material recebido de parceria minha opinião é de coração e sincera sobre o que eu achei da história.

👉Onde comprar: https://editoraaleph.com.br

Selo de Leitura:

Crítica: Suzume Vol. 03 {Mangá}

"Eu pude vir até aqui... Porque você me deixou segurar a sua mão."

O Mangá que vim trazer hoje aqui é "Suzume" que é o volume 03 escrito pelo autor Makoto Shinkai publicado no ano de 2025, possui 200 páginas e foi publicado aqui pela Editora JBC.

Suzume e Souta conseguem alcançar o caprichoso Daijin depois de persegui-lo por quase todo o Japão. Enquanto um desastre certo ameaça dizimar Tóquio, Souta pede a Suzume para ajudá-lo a fazer o sacrifício final e tomar o lugar de Daijin no "outro lado".

Neste volume temos 5 Capítulos sendo eles: Capítulo 11: Recomeços, Capítulo 12: Uma família no meio do caminho; Capítulo 13: De volta à terra natal; Capítulo 14: Cidade em chamas e Capítulo final: As palavras daquele dia.


Esse é o terceiro e último volume dessa digamos trilogia de histórias de Suzume. Demorei um pouquinho para comprar, mas assim que deu comprei ele, não o li assim que chegou por mais que desejei-o fazer, mas tinha várias leituras para ler antes e só depois que terminei elas e consegui intercalar um mangá entre as novas leituras que o peguei para ler e aqui estou registrando minha opinião após terminar o volume.

Conheci essa história primeiro pelo filme que assisti esse ano e me apaixonei. Então assim que vi que a JBC ia trazer essa história para nós fiquei loucamente ansiosa para ter o mangá e ver como a história fica no mangá. E não me arrependi da empolgação, da curiosidade e da ansiedade em querer ler Suzume, pois eu amei do começo ao fim. Os três volumes são um melhor que o outro.

Comecei a ler Suzume com o primeiro mangá sendo recebido da parceria que havia tido em 2024 com a JBC, e comprando os dois mangás finais nesse ano de 2025 que por minha tristeza não conseguia a parceria que tanto desejava, quem saiba no próximo ano eu tenha sorte de ser parceira dessa editora que tanto amo, mas enfim deixando esses desabafos para lá vamos ao que eu achei do último volume de Suzume.

"Não posso voltar... Para um mundo em que não há ninguém..."

Enfim chegamos ao fim. A narrativa continua gostosinha de ler, s ilustrações estão belas, a capa esta belissima para esse final. Como nos demais mangás a história curtinha, muito boa de ler em um fim de semana, em um sentada rapidinha no sofá para relaxar ou para intercalar com alguma leitura pesada.

Makoto é incrível demais em suas obras a cada nova história que conheço dele me apaixono mais ainda pelo seu trabalho. Aqui em Suzume não tenho palavras para descrever o quão bom é e o quanto sou apaixonada por Suzume. A história é linda, fofa, emocional, apaixonante e de aquecer o coração.

Essa história é tão linda e emocionante, Makoto é genial, pois ele consegue misturar de forma excelente e encantadora as grandes catástrofes naturais que ocorreram no Japão com romance o que torna a história muito boa.

Como comentei em todos os volumes eu me apaixonei por Suzume, por Souta, mas também por Daijin  e esse volume é o que meu coração ficou mais apertado, Daijin conseguiu mexer muito com meus sentimentos e me deixar com o coração apertadinho querendo proteger não só SUzum e Souta, mas cuidar dele.

Esse volume é muito emocional e te deixa mais apaixonado ainda por essa história. Não sei nem como comentar em mais palavras o quanto eu amo essa história, para mim até o momento essa é a história que mais amo do autor.

E se você nunca leu nada do Makoto Shinkai, leia, pois vai amar e tenho certeza que vai querer conhecer mais histórias dele.

Se recomendo SUZUME, com toda certeza recomendo. Compre lei e após a leitura dos três volumes vá e assista o filme, pois vai adicionar mais ainda a história e tenho certeza que vai amar e que vai ficar com a história e a  música em sua mente, pois é impossível não se apaixonar!

"Isso não é nem um pouco assustador. Eu achava que vida ou morte era só questão de sorte. Desde sempre...mas...eu tenho medo é de um mundo sem o Souta. Isso sim é assustador..."

Selo de Leitura:
 

domingo, 22 de junho de 2025

Crítica: Bruxa Rebelde {Livro}

"Porque fui idiota o suficiente para me apaixonar por um caçador de bruxas. Idiota o suficiente para acreditar que ele poderia me amar de volta."

O Livro que vim trazer hoje aqui é "Bruxa Rebelde" escrito por Kristen Ciccarelli publicado no ano de 2025, possui 416 páginas e foi publicado aqui pela Arqueiro.

"Bruxa rebelde" é a continuação de "Caçador sem coração" que faz parte da duologia "Mariposa Escarlate".

Rune Winters está em fuga. Desde que Gideon Sharpe a traiu e revelou seu disfarce. Gideon não pode permitir que seu lar caia nas mãos das impiedosas mulheres. Para atingir seu objetivo, todas as bruxas devem morrer... inclusive Rune Winters.

Estava empolgada com esse livro, não comprei na pré-venda, mas também não me demorei para comprar, pois estava ansiosa para ler, tanto que assim que terminei outras leituras peguei ele e devorei assim que o peguei.

“Eu posso não conhecer Rune Winters, mas conheço a Mariposa Escarlate. E ela não é algo que se deixa enjaular.”

Acompanhamos aqui o desenrolar da batalha entre as bruxas e os caçadores. As bruxas querem voltar ao poder , Cressida quer seu trono de volta e a república, que quer manter o poder como está.

A narrativa é apaixonante fácil e rápida de ler, você começa a ler e não consegue mais parar quando percebe já esta quase terminando de ler. Os personagens continuam muito interessante, além dos principais todos acabam conseguindo te chamar atenção.

Nesse segundo livro a história se torna mais interessante ainda, para além da tensão e da resolução dos problemas entre Rune e Gideon "Bruxa rebelde" consegue completar todas lacunas e perguntas que ficaram lá no primeiro livro "Caçador sem coração" o que faz com que goste mais ainda da história, pois a autora não deixou lacunas e nenhum ponto aberto que não teve reflexão. A autora conseguir continuar a história esclarecendo esses pontos nos deixando mais apaixonada ainda por sua narrativa.

“Rune era uma parceira de ringue. Alguém com quem lutar e a quem admirar. Uma força que Gideon mal conseguia acompanhar.”

Que continuação maravilhosa, gostei muito desse segundo livro e final da duologia. Me emocionei, me empolguei, fiquei tensa e torci muito pelo casal do qual me conquistou desde o começo dessa história. A duologia Mariposa Escarlate é simplesmente apaixonante do primeiro ao segundo livro.

Assim que terminei o livro fiquei numa tristeza pelo final da história de Rune e Gideon como se tivesse que guardar um pedacinho de mim que estava tão feliz com o novo. ENFIM vou sentir saudade desses dois.

Amei essa duologia e se você gosta de fantasia com romance essa é uma ótima opção de leitura, pois além de ser uma história emocionante, apaixonante ela não é uma série gigantesca você até termina a historia querendo mais.

“Viva na escuridão por tempo demais e você deixará de reconhecer a luz. Vai se tornar como os monstros que odeia.”

Selo de Leitura:
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