segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Crítica: Kabuki {Quadrinho}

"Viver e ser o seu melhor "eu' é a resposta que dará para todos que te odeiam. Você ensinara o amor. Porque você é amor."

O mangá que vim trazer hoje aqui é "Kabuki: Primavera, Outono, Inverno, Verão" escrito por Guilherme Petreca e Tiago Minamisawa publicado no ano de 2025, possui 156 páginas e foi publicado aqui pela Pipoca & Nanquim.

A história de Kabuki se divide em quatro atos, representados pelas quatro estações. De um lado, a ânsia por se tornar aquilo que sempre foi, de outro, o medo imposto pelo peso da tradição e das incertezas, gerando a necessidade de se esconder atrás de tantas máscaras.

Para além da história o quadrinho trás uma galeria de extras com textos complementares de Jaqueline Ramirez e Jérôme Collet, que aprofundam os principais temas apresentados no quadrinho.

Têm alguns títulos que gostaria de ter da Pipoca & Nanquim, mas acho tão caro os mangás e quadrinhos da editora. Este mesmo na promoção eu achei caro, mas resolvi comprar, pois gostei do título e da capa e sim esses foram os motivos principais de ter comprado "Kabuki". Esse é o primeiro material que compro da editora e por um bom tempo vai continuar sendo somente ele.

Sobre o material do quadrinho ele é muito bom a capa têm uma textura muito gostosinha de tocar, a capa é dura, as folhas são pólen e o quadrinho é todo colorido. "Kabuki" É volume único, então se você procura algo rápido de ler essa e uma opção.


A história é dividida em quatro atos, estes representando cada uma das estação do ano Primavera, Outono, Inverno e Verão. A protagonista da história se chama "Kabuki" nome do título do quadrinho e aqui acompanhamos a jornada de uma pessoa trans que luta para ser o que não é para assim alcançar as expectativas impostas pela sociedade.

Para contar as fases da vida, como para a libertação do julgo dos outros os autores usam a arte tradicional do teatro japonês o "Kabuki" para usar como metáfora, já que esta arte usa várias mascaras para representar várias personalidades. O uso dessa arte deixa a história por um lado mais leve, mas que contém uma sensibilidade muito forte.

Por fim para além de trabalhar nessa história a coragem a vivência trans, você pode usar algumas reflexões para além, para todos aqueles que são rejeitados, excluídos da sociedade do que eles acham bom, certo.

Kabubi te faz pensar sobre você, sobre pertencimento, aceitação, mas principalmente para olhar para si e se aceitar como você é, como sempre foi.

"Odeio a forma como ando ridiculamente pelo espaço. Odeio me olhar e não reconhecer a imagem que vejo. Odeio que me olhem e me digam o que eu sou. Odeio ter nascido um grande erro. Eu sou o silêncio do universo".

CURIOSIDADES:
Depois da aclamada parceria em Shamisen: Canções do Mundo Flutuante, indicada ao Prêmio Jabuti e laureada no CCXP Awards, o quadrinista Guilherme Petreca (Ogiva) e o diretor e roteirista de animação Tiago Minamisawa voltam a explorar elementos folclóricos da cultura japonesa. Desta vez, os dois evocam as artes cênicas tradicionais japonesas marcadas pela dança, pelo canto, pelas máscaras e bonecos.

Embasada em uma pesquisa rigorosa e desenvolvida em paralelo com um curta-metragem homônimo dirigido por Minamisawa.

Selo de Leitura:

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