"Mãe eu estou ajudando a divertir uma garotinha solitária, não estou me mudando para lá! Qual é o problema? – Sim – sussurrou para si mesma –, e você é uma mãe sem filha.”
O Livro que vim trazer hoje aqui é "A Garota do Penhasco" que é escrito pelo autora Lucinda Riley publicado no ano de 2013, possui 523 páginas e foi publicado aqui pela Editora Novo Conceito.
Minha edição é a da Editora Novo Conceito e acho linda a capa, hoje é a Editora Arqueiro a responsável pela publicações da autora e têm trazido esses livros que eram publicados pela novo conceito agora com novas lindas novas capas.
Se não estiver errada esse é o quarto e último livro que eu tenho da autora. Separei ele para ler nesse mês para o desafio de ler livros abandonados na estante e também porque ao procurar livros o título ficou ali me chamando atenção.
A história principal é a de Grania Ryan, mas o livro possuiu três narrativas ora conhecemos um pouco de uma, ora de outra. Segue assim até que elas encontram um ponto de interseção onde as coisas param de ficar confusas e começam a se tornam uma só.
A história é narrada por Aurora e, sendo contada em terceira pessoa, o que me deixou super empolgada, gosto de narrações na terceira pessoa, pois é como se o personagem estivesse a conversar com a gente, contudo sei que há pessoas que não gostam desse tipo de narrativa.
A narrativa em terceira pessoa cria uma conexão íntima entre leitor e narrativa, além de ajudar muito na compreensão de certos acontecimentos especialmente porque o enredo alterna entre passado e presente, o que é uma marca da autora. Eu gosto de histórias que ficam passando de um tempo para outro é algo que pra mim sempre vai ser um ponto positivo, mas entendo que para alguns pode ser confuso, porém com a narrativa da autora e os recursos que ela usa para nos contar a história dá ritmo e clareza à leitura, tornando-a ainda mais envolvente.
Uma das coisas que acontece com os livros da autora é que de inicio eu acabo demorando para engatar na história, mas depois de um tempo a leitura vai fluindo e vou avançando mais rápido e gostando mais e mais da história e por fim acabo me prendendo muito a leitura.
“Todo ser humano tem uma experiência fascinante, com um grande elenco de personagens bons e maus. E quase sempre, em algum ponto ao longo do caminho, essa história é mágica. Deram-me o nome de uma princesa de um famoso conto de fadas. Talvez seja esse o motivo de eu sempre ter acreditado em magia. E à medida que fui ficando mais velha, compreendi que um conto de fadas é uma alegoria sobre a grande dança da vida de que todos participamos, desde o instante em que nascemos. E não existe escapatória até o dia em que morremos.”
É um romance de uma beleza singela e de uma delicadeza incontestável. A autora consegue transformar cada personagem em um reflexo das complexidades humanas: suas falhas, desejos, medos, dores e, principalmente, sua capacidade de superação. Tudo é retratado de maneira sensível e verdadeira, sem exageros, o que torna fácil se identificar com as emoções que transbordam das páginas.
Outro ponto que merece destaque é o protagonismo feminino. As mulheres deste livro são retratadas com profundidade e realismo, cada uma carregando uma história intensa e marcada por dramas muito humanos. São personagens que nos tocam de diferentes formas, despertando empatia, reflexão e, às vezes, até dor.
Entre todas elas, Aurora brilha com uma força especial. Longe de ser uma criança comum, ela carrega uma sensibilidade única, quase mágica, que a torna capaz de perceber o mundo de uma forma diferente. Sua presença traz um toque de encantamento à narrativa aquele tipo de magia que não vem do sobrenatural, mas da pureza de quem sente tudo com o coração.
Em resumo, é um livro que fala de amor, perda, recomeço e humanidade. Uma leitura que nos faz refletir sobre nossas próprias dores e afetos, e que, ao final, deixa uma sensação doce e melancólica de ter vivido algo genuíno e profundamente belo.
Se você já gosta da autora e ainda não leu "A Garota do Penhasco" leia, pois tenho certeza que vai amar, eu que não leio tanto ela amei esse livro pensei que já tinha encontrado um favorito dos que tinha dela, mas esse mudou minha opinião e se tornou o livro que mais gostei da autora.
“Todos lidamos com os nossos problemas de maneira diferente e ninguém está certo ou errado.”
Selo de Leitura:
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