“O que caracteriza um civilização? Será o gênio excepcional? Não; é a vida rotineira…”
O Livro que vim trazer hoje aqui é "O planeta dos macacos" escrito por Pierre Boulle publicado no ano de 2023, possui 256 páginas e foi publicado aqui pela Aleph.
Antes de começar a falar a respeito do que achei da leitura, preciso comentar o quanto eu amo essas capas da Aleph, principalmente as lombadas, sou apaixonada e elas ficam perfeitas na estante.
Aqui, vamos acompanhar dois viajantes espaciais que encontram um garrafa no espaço e começam a contar a história do jornalista Ulysse Mérou e uma tripulação de cientistas que, ao chegarem em um planeta muito parecido com a Terra, descobrem uma sociedade dominada por macacos onde os seres humanos não passam de animais.
“Não existe nada na anatomia dos macacos que se oponha ao uso da fala, nada, exceto a vontade.”
Conheci a história a muito tempo atrás por causa das adaptações e ele é um dos filmes que assisti e não tinha ideia que era adaptação de livro a conhecer os livros da que a Aleph publica e encontra “O planeta dos macacos”.
Assisti a muito tempo os filmes, tenho flashback de visões dos filmes, mas não lembro praticamente nada da história e com isso não lembro para fazer comparações com o livro, contudo ainda quero assistir os filmes para ver as diferenças.
O livro é dividido em três partes sendo a primeira a mais longa entre elas, fora esta parte que é a história o livro trás de início “Uma nota a tradução Brasileira” e os Extras que trazem sobre as adaptações, Um Posfácio maravilhoso e para finalizar informações sobre o autor.
Amei a narrativa e me surpreendi muito com a história, não lembrava desse início que foi o que me deixou conquistada e aguçou mais pelo texto. Devorei a primeira e a segunda parte não dava vontade de parar, a terceira parte demorei, mas não porque deixei de gostar da história, mas porque foi surgindo muita coisa aqui em casa para fazer e acabei não conseguindo seguir a leitura sem parar.
A terceira parte é ainda melhor e surpreende muito com esse final. O que dizer a não ser que livro bom do começo ao fim, de tanto que gostei comecei a ler mais vagar para que a leitura durasse mais tempo.
“Isso não deixa de ser verdade, mas às vezes alguns lançam-se na política, nas artes e na literatura. Apresentam as mesmas características em todas essas atividades. Pomposos, solenes, pedantes, desprovidos de originalidade e senso crítico, obcecados com a tradição, cegos e surdos a qualquer novidade, adorando clichês e lugares-comuns, formam o substrato de todas as academias.”
Uma história que em certos momentos se torna bem filosófica e nos faz refletir. A inversão entre humanos e macacos faz com que fiquemos refletindo sobre a evolução e civilização e principalmente nos deixa pensando sobre como os humanos enxergam os animais e a si mesmos. A crítica sobre o homem, sobre o animal nos deixa reflexivos, nos deixa analisando nossas atitudes e como enxergamos as coisas.
Não só recomendo a leitura para todos que sejam fãs das adaptações de Planeta dos macacos, mas para quem ama ficção científica e viagens espaciais.
CURIOSIDADES:
➺A experiência de Boulle durante a Segunda Guerra Mundial, onde foi capturado e forçado a trabalhar como prisioneiro, influenciou a visão de mundo pessimista e a reflexão sobre a relatividade do bem e do mal presente na obra.
➺Boulle é mais conhecido por seu livro "A Ponte do Rio Kwai", que também aborda temas complexos e foi adaptado para o cinema.
P.s: Este livro recebi da parceria que consegui neste ano de 2025 com a Editora ALEPH contudo quero ressaltar a vocês que mesmo sendo um material recebido de parceria minha opinião é de coração e sincera sobre o que eu achei da história.
👉Onde comprar: https://editoraaleph.com.br
Selo de Leitura:





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