sábado, 6 de julho de 2024

Crítica: O estreito caminho entre desejos {Livro}

"Bast sentiu a rigidez entre os ombros cedes um pouco. Seu sorriso ficou mais suave, cada vez mais sereno. Claro. Ele era um menino curioso. Claro. Aquele era o estreito caminho entre desejos."

O Livro que vim trazer hoje é o conto "O estreito caminho entre desejos" que faz parte do mundo da série "A Crônica do Matador do Rei" escrito por Patrick Rothfuss publicado no ano de 2024, possui 192 páginas e foi publicado aqui pela Editora Arqueiro.

O estreito caminho entre desejos, é uma reimaginação do conto “A árvore do raio” onde o autor volta para o universo de A Crônica do Matador do Rei, onde acompanhamos um dia na vida de Bast, um Encantado, vindo do reino das fadas, que passa o dia fazendo acordos.

Quando esse livro foi divulgado pela Arqueiro eu tive um surto, pois eu amo a narrativa do Patrick Rothfuss e estava ansiosa por qualquer livro que esse home lançar, e ao saber que seria de mais uma história das "Crônicas do matador do rei" eu fiquei em êxtase. Queria ter comprado assim que foi lançado, mas tinha médico e tive que esperar para comprar no próximo mês, mas enfim comprei ele, e devorei ele em um dia, isso que eu tentei não ler rápido.

Quem ama esse mundo que o autor criou e está angustiado esperando há 13 anos pela continuação e o desfecho das crônicas do matador do rei, esse livro vai matar a saudade, mas não vai deixar abandonar a angustia da espera, pelo contrário vai aumentar já que a paixão pelo mundo é grande.

Eu amo a narrativa do autor ela consegue me pegar, me prender muito mais rápido que outras narrativas, a forma como ele conta a história me encanta e é fascinante.

Vale ressaltar que você não precisa "As Crônicas do Matador do Rei" para entender "O estreito caminho entre desejos", pois a história se sustenta por si só, contudo para quem leu as histórias anterior com toda certeza vai ter uma noção maior como um enriquecimento desse mundo maravilhoso que o autor criou.

"-Bast _ disse o hospedeiro, lançando lhe um olhar desaprovador.
-Eu não estou dizendo que ele é mau, Reshi. Não estou nem mesmo dizendo que não gosto dele. Mas acredite em mim: sei o que é ser louco. A cabeça dele não funciona como a de uma pessoa normal."

Foi muito bom saber mais sobre Bast, e melhor ainda ter uma pitadinha do meu amor Kvothe, nem que seja por meras aparições matar a saudade dele, desse mundo aqueceu meu coração.

Acabei devorando o livro em um dia, quando terminei o único arrependimento foi isso ler rápido e ficar com gostinho de quero mais, e mais ansiosa pelo terceiro livro que eu rezo pra que venha o mais breve possivel, pois a espera já esta doida.

Uma coisa que esqueci e que me deixa curiosa é que mesmo Bast sendo um Encantado ele têm muito medo do seu mestre, ou seja, de Kvothe e isso me intriga, eu sei o quão poderoso ele é, mas Bast não é pouca coisa também. Bom essa questão só me deixa curiosa para saber o que vermos de Kvothe quando o terceiro livro das crônicas sair, isso se sair.

"Em vez disso, pela primeira vez, Bast descobriu que não estava livre para fazer esse tipo de coisa. Ou melhor, estava livre para escolher entre os desejos. Optar pela doce e terrível vingança que o outro merecia...ou continuar servindo a seu mestre."

No inicio da leitura estava perdida, pois não lembrava de muitos detalhes já que faz muitos anos que os livros anteriores, mas quando avancei na leitura fui me lembrando da história como também lembrando de Bast que eu não estava lembrada.

Uma coisa que não consegui lembrar foi sobre a árvore do raio, o que me deixou muito curiosa. No fim do livro nas notas do autor ele fala sobre escrever sobre ela que estaria nas anotações no seu site, mas como não leio em inglês tentei procurar em português algo e não encontrei nada, e então continuei na curiosidade de saber mais a respeito da árvore do raio.

A leitura foi fantástica, maravilhosa do inicio ao fim. Uma leitura leve, divertida e gostosinha demais de ler e obvio que prendendo do inicio ai fim, uma constância gostosinha demais de ler. Eu amo a forma como Patrick Rothfuss cria suas histórias seu mundo.

Têm leitor que não gosta de ler as notas do autor, mas não deixe de ler o "Posfácio", pois você vai se sentir mais próxima do autor, pelo menos foi assim que me senti.

"Era intrigante. Aquelas pessoas, tomadas e esgarçadas por seus desejos. Uma cobra nunca envenenaria a si própria, mas essas pessoas faziam disso uma arte. Elas se embrulhavam em temores e choravam por serem cegas. Era exasperador. Era o bastante para partir um coração".

Selo de Leitura:

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