Crítica: O Fogo {Livro}

“Mas não temos heróis. Não posso ser o herói de vocês, não mais; não depois de tudo o que aconteceu.”

Hoje trago o que achei do livro "O Fogo" do autor James Patterson que é o terceiro livro da continuação da série Witch & Wizard, publicado aqui pela Novo Conceito no ano de 2014 possuindo 272 páginas.

O único que é o único baniu tudo o que de bom, não se pode ler, não pode gostar de nenhum tipo de arte, música é proibido e imaginação, meu deus nada que possa fazer alguém vivo e feliz.

Whit e Wisty Allgood precisam se sacrificar, precisam ser forte, pois eles são os únicos que podem acabar com a resistência e com  O Único Que É O Único. Além disso eles precisam correr, pois o mundo está sofrendo deixando vítimas da "Peste do Sangue", esta doença que agora acaba de contaminar Whisty.

Whit faz de tudo para salvar sua irmã e quando ela esta melhorando eles precisam se separar, ele precisa ir até a Terra das Sombras e resgatar seus pais enquanto Wisthy segue a sua jornada a de enfrentar O Único Que É O Único.

"- Mas o que ele não tem é o seu fogo, Wisty, a sua energia, a sua eletricidade. Ele pode controlar a terra, mas não controla as pessoas que vivem aqui. Pelo menos não os pensamentos delas. Ainda não. Mas, se aquilo em que O Único acredita for verdade, que seus poderes se estendem aos impulsos elétricos do cérebro, ele vai usar você para controlar não só o governo da Superfície, mas também as mentes de toda a humanidade, em todas as dimensões."

A narrativa flui muito boa, fácil e de leitura rápida. Os personagens são bem construídos e engajados na estória. Dentre os personagens principais eu havia falado que tinha gostado muito de Whist, mas com o tempo eu tenho gostado cada vez mais de  Whit, principalmente porque aqui vemos mais o desenvolvimento dele, o que me agradou muito. 

O primeiro livro "Bruxos e Bruxas" James Patterson escreveu com Gabrielle Charbonnet. o segundo "O Dom" ele escreveu com Ned rust e este terceiro ele escreveu com Jill Dembowski. O que para muitos pode soar estranho cada livro é uma surpresa e a narrativa não é estranha não têm alterações, na verdade o que você percebe é uma evolução nela principalmente com este livro que parece vir acompanhar o leitor jovem lá do primeiro livro. O fogo têm muito  mais ação, emoção e suspense e consegue prender muito mais, que os dois primeiros livros.

A série é para o público juvenil, mas quem gosta de sobrenatural bruxas, aventuras e ação, vai curtir os livros, eu tenho gostado muito dos livros. A cada novo é um surpresa gostosinha na narrativa deixando-me curiosa sempre pelo que vai acontecer no próximo.

“Só quero sair correndo desse lugar e continuar correndo até estar livre: correr para os braços de minha mãe, de volta para a minha infância, para um lugar onde a Nova Ordem nunca existiu e onde eu nunca fui Bruxa, onde eu não era alguém de quem todo mundo estivesse dependendo.”

Selo de Leitura: