sexta-feira, 12 de junho de 2015

Crítica: O Menino dos fantoches de Varsóvia


Até onde você iria em nome da sobrevivência?

"Nós subimos pela escadaria de mármore. A cada andar meu coração afundava um pouco mais no peito. Será que eu teria condições de testemunhar mais doenças, pobreza e sofrimento? Eu não fazia ideia do quanto aquelas crianças seriam capazes de nos surpreender" 121

O que falar do trabalho gráfico e interno deste livro a não ser fantástico, belo. Ahhhhh gente fico suspeita para falar, mas eu me apaixonei pelos detalhes, e capricho que a editora teve com o livro.

A capa é simples, e belíssima ao mesmo tempo. Os detalhes são, o título e avião e o garoto são envernizados, enquanto o resto é fosco. A escolha das paletas de cores, me agraram muito. Os detalhes dos arames farpados já nos dão uma ideia da temática do livro. E esses arames não estão presentes apenas na capa, e sim nas aberturas dos capítulos, e também como separadores de texto. 

Os capítulos são separados, e em cada novo capitulo encontramos a imagem de arames farpados, ao total o livro possui trinta e um capítulos, mais epilogo e mais uma nota, em que se encontra "O livro dos heróis de Mika". Essas notas me deixaram bem curiosa, e me fizeram ir para o google, pesquisar, as pessoas ali citadas.

Gosto muito de história, como também gosto muito de ler sobre fatos históricos, e assim que encontro um livro com essa temática, já fico empolgada, só de pensar em lê-lo.

"O menino dos fantoches de Varsóvia", esta ali na minha estante me namorando há um bom tempo, e eu o estava deixando esperar, porque queria saboreá-lo aos poucos, e sem pressa. E foi como eu o fiz, peguei numa semana e me desliguei de tudo, a não ser da história que Eva Weaver, estava me proporcionando.

O livro está dividido em três partes, sendo elas a Primeira parte: "A história de Mika"; Parte dois: "A jornada do príncipe"; Parte três: "Voltando para casa".

Pra mim, "O menino dos fantoches de Varsóvia", foi uma ótima leitura, mas que foi difícil de digerir de uma vez. Eu ficava, retomando os fatos, e discutindo com minha irmã sobre o que estava acontecendo no livro, como sobre os fatos históricos ocorridos na época. E assim foi minha leitura. Após alguns capítulos lidos, eu precisava discutir a respeito e também precisava respirar um pouco.

O trabalho de Eva Waver, no livro está impecável. Percebe-se no decorrer da leitura, o quanto a autora, não só se informou, mas trabalhou muito bem sua temática e personagens, que conseguem nos tirar o folego.

Para quem como eu, gosta de história, e gosta de ler livros baseados em fatos históricos, aqui neste caso a segunda Guerra Mundial, precisa conhecer, "O menino dos fantoches de Varsóvia".

Para finalizar, parabenizo, a editora, não só pelo belo trabalho neste livro, mas pelo fato de trazer, para nós leitores, uma ótima leitura, uma bela história.

"Muitos ignoraram o mau pressentimento, apegando-se à esperança de um lugar diferente e melhor, e foram até o Umschlag, atraídos pela promessa de pão e geleia. era isso o que a nossa vida valia agora: três pães e um vidro de geleia de morango" 159

Selo de Leitura:

Algumas informações, que pesquisei pela web:

-Em setembro de 1939, as tropas da Alemanha nazista invadiram o território polonês. Após uma sangrenta batalha e muita destruição, a capital da Polônia, Varsóvia, fora tomada por Hitler.

-Para quem não sabe, Varsóvia na língua local é Warsaw. Coincidentemente, a separação das sílabas dessa palavra, coloca a palavra “War” (guerra em inglês) em destaque, o que torna a homenagem ainda mais chamativa para o resto do mundo. A frase escrita no meio é de arrepiar: “The city that survived its own death”. (tradução – “A cidade que sobreviveu da sua própria morte”).

(Informações acima colhidas do site Canelada)

-Um ano após invadirem a Polônia, os nazistas criaram um gueto judeu na capital, para onde levaram meio milhão de pessoas. Entre julho e setembro de 1942, 300 mil delas foram executadas em campos de concentração, a maioria em Treblinka. No levante, cruelmente reprimido pelos nazistas, foram mortos cerca de 14 mil judeus.

-Os sobreviventes do referido gueto foram transferidos e este foi arrasado após a revolta judaica de 1943. No Verão que se seguiu, a cidade foi alvo de destruição sistemática, após uma revolta chefiada pela Resistência Polonesa, quando o Exército Vermelho se encontrava às portas da cidade. Posteriormente, e após uma luta com os alemães, que durou 63 dias, estes foram derrotados, embora com muitas vítimas polacas (a maior parte daqueles que ficaram na cidade). Quando Varsóvia foi libertada pelo Exército Vermelho, dois em cada três dos habitantes que nela viviam antes da guerra ou tinham morrido ou tinham sido deportados. A sua reconstrução procedeu-se no entanto de forma minuciosa, com as ajudas de outros países.
(Informações acima colhidas do site Wikipedia)

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