segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Crítica: Tudo o que ela sempre quis {Livro}

A busca por um terrível segredo pode não ser a melhor opção.


Barbara Freethy é autora best-seller de 30 romances. Em 2011, ela começou a publicar, por conta própria, seus livros e vendeu 1.5 milhões de livros. Nove de seus livros apareceram na lista de best-sellers do USA Today por 41 semanas e muitos deles apareceram, também, na lista do The New York Times. Tudo o que sempre quis é um de seus best-sellers.


Comecei a organizar os rascunhos que tenho no blog, e os blocos de notas que vou criando conforme vou lendo o livro, e acabei me deparando com as anotações que fiz de Tudo o que ela sempre quis. Sim esse foi mais um dos livros que li, fiz anotações e esqueci de resenhar no blog, então peguei-o novamente, fiz uma leitura dinâmica para reavivar a memória, juntei minhas anotações e até que emfim terminar a minha opinião sobre a história de Freethy.

Antes de começar a falar sobre o que achei da história quero falar a respeito do trabalho gráfico e de diagramação da editora. Eu gosto da capa, mas depois da leitura do livro, para mim ela não encaixou, e não consegui liga-los, ou seja, ela não tem haver com a história, o que não gosto muitos, pois sou daquelas que gosta quando a capa conversa com a história.Mas deixando de lado essa história, a capa é bonita, simples e sutil, e se esquecer do fato que comentei ela me agrada, pois gosto de capas com praias. Sobre a diagramação interna ela é simples, não contendo detalhes, as folhas são pólen, a fonte é ao que me aprece arial tamanho doze, os capítulos são separados contando ao total com vinte e um capítulos, mais epilogo e por final um guia de leitura para encerrar o livro.


Tudo o que ela sempre quis conta a historia dos amigos; Emily, Natalie, Madison, Laura, Cole, Dylan e Drew. Eles se conheceram na faculdade e a partir dai se tornaram muito amigos, mas uma tragédia as separa, a morte de Emily e a culpa que todos eles carregam por ela. A história têm seu ápice quando um autor publica uma história, que consequentemente é a história deles, mesmo que o livro tenha nomes diferente é deles que estão falando. Nesse livro, do qual se torna best seller o autor conta como Emily morreu e que a culpa da morte é um dos seus amigos. Mas quem é o autor, como ele sabe da história e porque ele afirma que alguém matou Emily é o segredo que nós leitores vamos conhecer ao ler Tudo o que ela sempre quis.

Este foi o primeiro livro que li da autora, e estou a pensar se gostaria de ler outra história sua, pois "Tudo o que ela sempre quis", foi um balde de água morna para mim. Digo isso, pois enquanto relia ele, e conferia as anotações, minha opinião da primeira leitura permanecia a mesma, na qual destaquei: A narrativa e construção tanto da história quanto dos personagens, não está ruim, a autora tem uma boa escrita, mas faltou algo, no decorrer da leitura eu ficava com um gosto meio amargo meio doce, não sabia explicar o que, mas eu sentia que algo estava faltando.

Não pensem que o foco da história é investigativo, e somente em cima da morte de Emily, pelo contrario, o livro se aprofunda na temática da amizade e até quanto você conhece realmente seu amigo. A cada capitulo você vai conhecendo mais dos personagens e das suas relações e a partir dai vai colocando "os pingos nos is", a respeito da amizade, do amor e de quem era Emily, quem era o autor do livro e que fim esses amigos terão.

Quero deixar claro que, não é que o livro seja horrível, ele tem seus pontos positivos, e até é uma história 'boa' para passar um final de semana, onde você procura uma leitura para relaxar, descansar a mente, mas não foi uma leitura para me derreter de amores.
Não preciso prolongar meu discurso a respeito de gostos e suas diferenças, o que eu posso ter gostado no livro, você pode ter odiado, os pontos de vistas, argumentos em que não gostei e me fizeram colocar a leitura de lado para você possa não acontecer, enquanto eu repudio você pode amar.


Outras Edições de Tudo que ela sempre quis: E ai qual vocês gostaram mais? Preciso dizer que nenhuma nelas me agradou em totalidade, mas dentre as quatro capas, a primeira me intrigou um pouco, pa mim ela é a que mais tem haver com a história, mas eu fico com a da garota na praia, mesma capa que a Editora Novo conceito manteve na sua edição.




Alguns Quotes:

“Ela só queria que suas amigas a conhecessem de verdade. Queria parar de fingir ser outra pessoa. Somente ela poderia ser corajosa o suficiente para tirar a máscara, mostrar-se como era realmente. Tinha medo de que as amigas a julgassem e tinha motivos para tanto.”

“Emily! – Natalie sussurrou, balançando a cabeça como que descrente. Era a história de Emily. Era a história delas. Elas eram as Quatro Fantásticas: Madison, Laura, Emily e ela própria. Elas se conheceram na faculdade. Frequentaram o segundo ano na mesma classe. Mas o homem estava lendo o livro. Era ficção, não era? Claro que sim. O enredo era estranhamente semelhante. Uma coincidência bizarra? Não poderia ser nada além disso, não é mesmo?” (

“Talvez, talvez, talvez. A vida não é talvez, ou se, ou deveria ter sido. Todos nós fazemos escolhas, algumas ruins, outras boas. Emily fez escolhas também. (...) A Emily não perfeita existe. Já está na hora de nos conscientizarmos disso e deixarmos que ela se vá.”

"As pessoas tratam a gente como a gente pede que seja tratada - Se deixar que eles a tratem com desconsideração, eles vão fazer isso sempre."

"Não pode esperar que outra pessoa a faça feliz. Não pode continuar procurando o apoio de pessoas que não querem apoiá-la. Tem que partir de você mesma."

Selo de Leitura:

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