terça-feira, 4 de novembro de 2025

Crítica: A morte de Ivan Ilitch{Livro}

"E, à medida que a existência corria, tornava-se mais oca, mais tola. “É como se eu estivesse descendo uma montanha, pensando que a galgava. Exatamente isso. Perante a opinião pública, eu subia, mas, na verdade, afundava. E agora cheguei ao fim – a sepultura me espera."

O Livro que vim trazer hoje aqui é "A morte de Ivan Ilitch" escrito por Leon Tolstói publicado no ano de 2023, possui 104 páginas e foi publicado aqui pela Antofágica.

Aqui vamos acompanhar o personagem Ivan Ilitch que, após um acidente doméstico, começa a sentir dores na parte inferior direita do abdome que com o tempo só vai piorando e não encontrando uma cura para seu acidente ele apenas espera pelo fim por sua morte.

O Livro têm uma capa muito bonita gostei da imagem escolhida pela editora onde ela trás a morte a temida morte que está ali representando o fim, mas para além disso os outros elementos da capa e as cores dela tornam o livro mais interessante e me deixando curiosa para conhecer a história, tanto que é motivo pelo qual eu o peguei para ler.

"Todos nós temos de morrer um dia. Por que não me sacrificar um pouco agora?"

Para além da morte percebemos ao ler sobre o que um pequeno acidente que hoje poderia ser resolvido na época não se tinham ideia de como salvar o personagem. Para além percebe-se a futilidade da sociedade, o que eles julgam importante e o quanto a busca de dinheiro, poder e status na sociedade é algo hipócrita, o que nos leva a pensa na nossa sociedade e que isso não mudou muito daquela época.

Esse é o segundo livro de um autor Russo que leio esse ano e também é o segundo livro que não consegue me conquistar para querer continuar a ler. Eu até vou dar chance para os Russos, mas vai ser bem mais pra frente no momento ainda não acho que é meu momento de lê-los.

Contudo mesmo não tendo me agradado no momento com a leitura entendo o quão esse livro é tocante em relação ao "Luto", enquanto a "Vida", e se você gosta desse tipo de leitura, gosta das histórias dos Russos com certeza vai gostar de ler esse livro.

"⁠⁠Fosse manhã ou noite, sexta-feira ou domingo, era tudo indiferente, o que havia era sempre o mesmo: uma dor surda, torturante, que não sossegava um instante sequer; a consciência da vida que não cessava de afastar-se sem esperança, mas que ainda não partira de todo; a mesma morte odiosa, terrível, que se aproximava e que era a única realidade; e sempre a mesma mentira. Para quê então os dias, semanas e horas do dia?"

Selo de Leitura:

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