“Sou idiota de nascença. Meu QI é de quase 70, então eu encaixo na definição, pelo que falam… e pessoalmente, prefiro achar que sou um pateta, ou alguma coisa do tipo, e não idiota"
O Livro que vim trazer hoje aqui é "Forrest Gump" escrito por Winston Groom publicado no ano de 2016, possui 392 páginas e foi publicado aqui pela Aleph.
Publicado pela primeira vez em 1986, Forrest Gump não só está entre os clássicos da literatura e do cinema mundial, como representa um marco na cultura pop do século 20.
Ao total você encontra neste livro 26 capítulos, a diagramação da entrada de cada capitulo é em uma folha preta com o número ou alguma frase, como no capítulo 12 onde encontramos a frase: "Eu não falei nada, mas parecia que eu tava numa enrascada das grandes daquela vez". A fonte é bem grande o, a folha é pólen e o tamanho do livro é daqueles médios.
Assisti o filme "Forrest Gump: O Contador de Histórias" de 1994 a muitos anos e foi um filme que me marcou muito e até hoje é um filme que se revejo gosto muito e este é um filme que eu não tinha ideia que era baseado em livro, pra mim foi surpresa quando descobri sobre o livro e mais surpresa ainda quando recebi da editora ele junto com meu pedido do mês e agora estou aqui registrando minha opinião sobre o que eu achei do livro.
“Sempre era um acontecimento e tanto quando a gente jogava com um time lá do norte, porque eles com certeza iam ter jogadores de cor do lado deles. Isso era motivo de perturbação para alguns dos caras… apesar que eu nunca me preocupava com isso, porque a maioria das pessoas de cor que eu já conheci me trataram melhor que as brancas”
O livro é narrado em primeira pessoa, onde acompanhamos "Forrest Gump" um homem do Alabama com um QI abaixo da média, mas com uma forma muito peculiar de enxergar o mundo.
Vi algumas pessoas reclamando dos muitos erros gramaticais que existem na narrativa, o que pra mim não foi estranho já imaginei que trazer esses “erros gramaticais” são propositais, pois linguagem de Forrest reflete suas limitações cognitivas e sua ingenuidade.
É pela forma de como ele fala da narrativa com frases simples, vocabulário limitado, concordâncias incompletas que compreendemos o que o autor quer transmitir. Vocês podem não concordar, mas conforme eu lia o livro e ia conhecendo Forrest no livro acabei lembrando do Charlie do livro "Flores Para Algernon", não consegui pensar nele.
“'Foi nisso que deu a Guerra do Vietnã'. Era uma coisa que não dava pra negar. É um espetáculo triste e lamentável quando um homem sem pernas tem que fazer xixi no sapato e depois jogar xixi na privada.”
Depois de sair da linguagem tão rebuscada do livro anterior, este livro foi um alivio, pois demorei-o tão rapidamente, que quando terminei achei estranho, pois pensei que demoraria muito mais para ler. E mesmo gostando da narrativa não consegui gostar tanto do livro quanto pensei que gostaria. Eu não odiei o livro, mas eu fui pensando na história do filme conforme eu lia, pois o filme é marcante para mim, foi uma das histórias que ficaram marcadas e ao ler eu busquei as lembranças das sensações de como foi quando assisti e acabei não encontrando isso aqui e isso me chateou um pouco.
O livro é bem mais satírico e exagerado, com aventuras mais “malucas” como a ida ao espaço com um chimpanzé, enquanto o filme suaviza isso colocando mais sensações que mechem com nosso emocional como o marcante vínculo de Forrest com Jenny. Ainda falando dessa diferenças no filmes Forrest é retratado mais inocente e infantilizado diferente da forma que ele é apresentado no livro.
Se você têm o filme como seu favorito, se for curioso para ler pensando que vai conseguir sentir o que sente ao assistir a "Forrest Gump", pense duas vezes antes de iniciar a leitura, pois como em toda adaptação sempre têm algo que vai te irritar contudo aqui em vez de se irritar com o filme você vai se irritar com o livro que mesmo sendo muito bom (pois sim eu gostei) não consegue extrair a leveza e sensibilidade que a adaptação conseguiu trazer.
Além de que no filme a gente ri do personagem e no livro nós rimos com o personagem, quando ele nos conta suas histórias. No filme essa leveza faz com que o sentimentos sejam diferentes do livro, mas pra mim não deixou a história mais ruim, mas sei que isso pode incomodar quem for ler procurando o mesmo sentimento aqui.
Forrest raciocina, prensa reflete, toma decisões e mesmo que todos achem que ele é um idiota, ele vive a vida como todo mundo, ele têm gostos, sentimentos e até se relaciona sexualmente como qualquer um, vive um vida normal mesmo tendo um QI baixo.
Adoro o filme, ele foi muito marcante pra mim, mas gostei também do livro. Agora tenho os dois como queridinhos e histórias inesquecíveis que sempre vou lembrar.
CURIOSIDADE: Uma coisa que descobri foi que o autor não gostou do que fizeram com a adaptação de seu livro, e após o filme ter feito sucesso ele lançou o livro “Gump & Co”, que é a continuação da trajetória do personagem após os acontecimentos do filme.
P.s: Este livro recebi da parceria que consegui neste ano de 2025 com a Editora ALEPH contudo quero ressaltar a vocês que mesmo sendo um material recebido de parceria minha opinião é de coração e sincera sobre o que eu achei da história.
👉Onde comprar: https://editoraaleph.com.br
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