terça-feira, 22 de outubro de 2024

Crítica: O Matador {Livro}

“Às vezes, eu disse, às vezes, eu tenho a impressão de que o mundo está de costas para o homem, o homem de costas para Deus, Deus de costas para o mundo, uma zorra completa, você não tem?”

O Livro que vim trazer hoje aqui é "O Matador" escrito pelo autor Patrícia Melo publicado no ano de 1995, possui 208 páginas e foi publicado aqui pela Editora Companhia das Letras.

Neste livro acompanhamos um jovem da periferia da cidade grande perde uma aposta de futebol e acaba pintando seus cabelos de louro. Essa aposta acaba desencadeando uma série de ocorrências o deixando frustrado e chegando ao ponto em que ele não consegue diferenciar entre a matança e o baile funk, entre o amor e o ódio.

“Realmente não dá para entender como é que um sujeito faz uma bobagem dessas. Só há uma explicação: Destino. Antes da gente nascer, alguém, sei lá quem, talvez Deus, Deus define direitinho como é que vai foder a sua vida. É isso. Era minha teoria. Deus só pensa no homem quando tem que decidir como é que vai destruí-lo.”

Esse é mais um livro que li para um trabalho da faculdade, entre as sinopses esse foi o que me deixou mais curiosa a respeito da história. Não foi um livro ruim, mas não foi um livro perfeito, pois nas primeiras cinco páginas eu já queria desistir do livro. Só fui até o fim pela curiosidade e obrigação.

A narrativa não é ruim eu consigo ver o quão a autora trabalhou bem no livro, trazendo para nós leitores humor  e crítica social e em doses homeopáticas. É um livro muito bem escrito, mas que não faz meu tipo de leitura e por isso acabou não me deixando apaixonada por ele, contudo cabe dizer que é um bom livro mesmo não sendo a minha preferência literária.

Mesmo não gostando do livro preciso ressaltar que ai autora trabalha muito bem a transição na personalidade e estilo de vida do personagem principal nos mostrando o seus mundo onde conseguimos colocar lado a lado a sua vida onde acompanhamos ele matando por dinheiro e dormindo em paz sem remorsos, sem culpa.

O ponto em que a autora consegue nos apresentar o retrato de uma parcela da sociedade brasileira, nos deixa curiosos e faz com que refletimos sobre o assunto.

Para mim o livro não funcionou, mas como comentei é um bom livro e acredito que para muitos o livro deva ser perfeito para você, mas caso você tenha gosto parecido com o meu não sei se essa seria uma boa leitura, pois pode acontecer o que aconteceu comigo e você ache a leitura tediosa.

“Até matar o primeiro cara a gente pensa que existe essa história de aprender a matar. Aprender a matar é como aprender a morrer, um dia você morre e pronto. Ninguém aprende a matar. Isso é conversa furada de tira. Todo mundo nasce sabendo. Se você tem uma arma na mão já sabe tudo.”

Selo de Leitura:

 

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