quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Review Original Book: Bartleby, the Scrivener {Livro}


 A estranha apatia de um escrivão...


Autor: Hermann Melville
Páginas: 184
Editora: Hesperus Press
SINOPSE ORIGINAL: When a New York lawyer needs to take on another copyist, it is Bartleby who responds to his advertisement, and arrives "pallidly neat, pitiably respectable, incurably forlorn." At first a diligent employee, he soon begins to refuse work, saying only "I would prefer not to." So begins the story of Bartleby—passive to the point of absurdity yet paradoxically extremely disruptive—which rapidly turns from farce to inexplicable tragedy. Accompanying Bartleby, Benito Cereno was first serialized in 1855, and centers around a slave rebellion on board a Spanish merchant ship in 1799. 



  Um advogado anuncia que está a procura de um novo escrivão. É para essa vaga que aparece Bartleby. Ele é imediatamente contratado e se mostra, além de uma pessoa calma, de uma eficiência sem tamanho. Faz tudo e mais um pouco e o melhor: rapidamente. Porém as coisas logo mudam, inclusive a vida do narrador, quando um dia o escrivão - sendo pedido para que revisasse um documento - responde que "prefere não fazer".


   Selo de Leitura:

   É um livro bem curto e de leitura fácil, porém a mensagem que passa é um tanto quanto complexa. Sem contar a curiosidade que te consome do começo ao fim.
   Bartleby é um rapaz aparentemente normal, mas sua recusa pronta a fazer qualquer tipo de coisa - às vezes vemos que ele recusaria até mesmo antes de saber - nos deixa imensamente interessados. Por que ele diz "não" à tudo? Por que essa reação repentina, sendo que antes cumpria com suas obrigações? Afinal, quem é Bartleby? De onde ele veio? Qual sua história?
   Às vezes sentimos raiva, inclusive, da impotência de seu chefe, ao não fazer nada quando o rapaz se recusa, por exemplo, a deixar o escritório. O engraçado é que quando ele se justifica sobre isso, concordamos, afinal não conhecemos Bartleby mais do que ele e também pensamos que ele é uma pessoa um tanto quanto infeliz. Afinal, é a única coisa que explica sua apatia para com tudo.
   Compartilhando de nossa indignação, existem também os divertidos companheiros de trabalho de Bartleby, e mais antigos funcionários na empresa. São eles: Nippers e Turkey, também escriturários e Ginger Nut, o mensageiro (que só comia, como seu nome diz, biscoitos de gengibre). Não se fala em momento algum o nome verdadeiro desses três, já que esses aí citados se tratam de apelidos.

A frase empregada pelo personagem-título para responder às solicitações do chefe

  O livro existe também em português e se chama Bartleby, o Escriturário (ou "escrivão"). A história originalmente foi lançada numa revista americana nos meses de novembro e dezembro de 1853, dividida em duas partes.
    Eu li - e não sei até que ponto se assemelha com a verdade - que esses contos foram escritos como uma forma de refletir a vida do próprio autor, que - inconformado com o fracasso de vendas do hoje clássico Moby Dick - resolveu escrever esse conto para mostrar sua indignação e impotência diante da situação. O contraste é grande, realmente, pois Moby Dick é um livro gigante, ainda mais se comparado com essa simples e curta história. Simples e curta, porém que te faz refletir muito... 
     Você está vivendo tudo o que há pra viver?


    :*

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