segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Críticaa: Seis Coisas Impossíveis {Livro}

Mudanças e uma vida para refazer e aprender novamente!
Um choque de realidade de cada vez, por favor!

O livro Seis Coisas Impossíveis, escrito pela autora Fiona Wood, conta a nós leitores a história de Dan Cereill, um adolescente engraçado, inteligente, e amoroso, que depois de um pé na bunda da vida têm que reaprender e construir uma vida do zero ao lado da sua mãe. Fiona Wood cresceu em Melbourne, na Austrália. Nunca pôde ter um cachorro, e sua mãe costumava fazer, em seu aniversário, um bolo de chocolate que estava sempre cru... Diz que sua sorte foi ter lido muito, sempre procurando entender como as pessoas normais viviam, mas logo entendeu que “;normal era um conceito duvidoso”;. Formou-se em Artes, e é uma conhecida roteirista de TV, responsável pelas séries The Secret Life of Us, Silversun e Neighbours — série que ganhou 22 prêmios. Só começou a escrever romances quando teve filhos, porque queria ficar mais tempo perto das crianças. Vive com o marido, os filhos e um cachorro em Melbourne. Seis Coisas Impossíveis é seu primeiro livro.

Quando vi a capa deste livro fiquei tremendamente curiosa, e apaixonada. Adorei as ilustrações e trabalho gráfico que escolheram para ela. E sim esse foi o principal motivo de pedir ele para resenhar, a sinopse também me deixou curiosa, as listas de seis coisas, além de ser divertida é uma ótima chamada, para causar curiosidade no leitor. E já falando em capa, inicio a minha opinião aqui a respeito do material gráfico, do qual como dito foi o impulsionar para minha leitura. A editora caprichou muito, e isso não foi só com a capa, o material interno está tão belo quanto a capa. Os capítulos são separados e a cada novo capitulo, vem sempre acompanhado de ilustrações como as da capa. Ao total são 35 capítulos, a fonte é times 12, com espaço de fonte bem separadas.

Suas únicas distrações são sua vizinha perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como:

1. Beijar a garota.
2. Arrumar um emprego.
3. Dar uma animada na mãe.
4. Tentar não ser um nerd completo.
5. Falar com o pai quando ele liga.
6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí...

Dan Cereill, é o típico personagem, (não consegui ver ele muito Geek não/ me perdoem) que não conseguia se encaixar em nenhum grupo. Vivia uma vida boa, casa grande, dinheiro disponível, escola particular. Mas Dan não previa as mudanças que colocariam seu mundinho certinho e confortável a baixo. E com suas listas malucas de Seis coisas impossíveis, que Dan vai tocando a vida pra frente.
Como de praxe, o livro têm romance adolescente. Praticamente tudo que Dan faz, gira em torno de sua paixão por Estelle, sua vizinha que o ignora. (2013. Pg. 17)"Depois de checar se não havia ninguém por perto, começou a girar lentamente, levando a mão aos olhos para emoldurar sua visão do céu cheio de galhos secos. E então ela entrou na casa ao lado, meio tonta, sorrindo e levando o meu coração."

Tinha muita expectativa no livro, e acredito que por ter depositado muitas fichas em cima do romance ele acabou por me deixar triste em determinados momentos, onde eu queria mais na criatividade da autora, e sem esquecer o fato que o personagem principal, aqui um menino, tem mais de qualidades, jeitos e atitudes de menina. Em determinados momentos em que você sabe que agiria assim porque é da sua característica reagir assim, o que não seria se fosse um menino. Não estou sendo pré-conceituosa a respeito dos gêneros, mas não consigo enxergar em todos os momentos Dan como menino, muitas de suas atitudes são de meninas. E nesse ponto que queria ver mais o trabalho da autora, de resto não tenho o que fazer de observações, pois gostei como ela trabalho o resto do enredo e personagens.(2013. Pg. 190) "Quero ser bom, mas a bondade é um cliente difícil de agradar. Decido me contentar em ser leal aos meus amigos. Será que isso faz de mim um banana? Bom ou ruim? Certo ou errado? Vai saber!"
O que me deixa triste é que o livro podia ser muita mais explorado, a autora lança inúmeros temas em que ela poderia ter se aprofundado e discutido, como a homoxessualidade, bullying, em fim desenvolver mais as emoções destes personagens, agregando mais qualidade a eles.

Esse foi um livro passatempo, gostei da leitura, mas não consegui me envolver completamente nem com a história nem com os personagens. Pra mim Seis coisas impossíveis, serviu pra descansar a mente dos trabalhos teórico, e por consequência curtir uma leitura fácil e relax, mas num todo passageiro e sem marcas.

A autora, traz com a estória de Dan, que problemas podem ser sempre resolvidos. Basta darmos o primeiro passo. A vida muda, nós mudamos, e devemos por assim acompanhar as mudanças para não ficarmos para trás apenas reclamando do que perdemos ou o que não temos. Afinal tudo se renova, e se realmente quisermos, podemos sempre melhorar! (2013. Pg. 157) "Não posso depender de ninguém, não tem ninguém para resolver os problemas, ninguém para pagar a conta, ninguém para passar a bola. Estou sozinho aqui, sem dinheiro, sem soluções – e a minha mãe, com um negócio que não vai para frente e sua obsessão por Thom Yorke, certamente não precisa de mais notícias ruins.
Enfim, Seis coisas impossíveis é um livro jovem, sem muita novidade, mas acima de tudo divertido e agradável. Foi esse lado cômico da história de Dan e suas listas que me deixaram mais contente com o livro.

Selo de Leitura:

2 comentários:


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