terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Crítica: O Tempo que Nunca Foi {Livro}

"Eu era Pandora, pensei. E precisava colocar todas aquelas coisas ruins de volta na caixa.”


O livro O Tempo que nunca foi, pertence a trilogia Amber House, escrita pela mãe Kelly Moore, e suas filhas Tucker Reed, Larkin Reed.
Kelly é formanda em Direito e autora bestseller do New York Times. Ela começou a escrever Amber House anos atrás, usando a própria família de inspiração. Quando suas filhas descobriram o manuscrito em seu sótão, elas decidiram trabalhar como um time para reconstruir o livro a partir de uma perspectiva jovem adulta. Tucker atualmente frequenta a universidade do Sul da Califórnia em Los Angeles e Larkin é caloura na universidade. 

O Tempo que nunca foi, é o segundo livro da trilogia Amber house. No primeiro livro eu havia me interessado pelo seu material gráfico, e capa que tinha me instigado muito. Mas em relação a história, esta meio receosa, e com medo de que acabaria não gostando da história, e narrativa das autoras. Um dos motivos era por ter de autoria de três escritoras, pensei que a narrativa não fluiria. Até que me deparei com uma história que me conquistou e fez com que minhas preocupações fossem abandonadas, e deixou-me ansiosa, roendo as unhas querendo descobrir como continuaria a história. Mas essa espera não foi longa, pois como sempre o Grupo Editorial Pensamento, não deixa os leitores na mão, a espera interminável da continuação, e logo lançaram o segundo livro, "O Tempo que Nunca Foi", livro que esperei para matar a curiosidade e que agora estou aqui dividindo com vocês alguns pontos a respeito deste segundo livro.

Eu já tinha gostado, do material gráfico do primeiro livro, como da capa, que havia me agradado muito. Mas "O Tempo que nunca foi", me agradou muito mais na sua capa, me conquistando ainda mais. Vocês não concordam comigo que esta capa esta um deleite? Adorei o efeito do título que em vez de trazer dourado como no primeiro, neste a cor é prata. O trabalho de diagramação, não fugiu do padrão do primeiro livro, a fonte times e o tamanho. Os detalhes dos capítulos, seguem igual ao de "Amber House".

Um dos pontos positivos, é que as capas, não fogem da história. Gosto quando eles combinam a capa com a história, ou quando ela traz algum momento do livro, como aqui em "O Tempo que nunca foi", e "Amber House", em que as capas traz uma a cena final da narrativa. Sobre o trabalho de revisão, o que preciso ressaltar, são pequenos errinhos, que me parecem ser erros de digitação e não lexical.
Sobre a narrativa do trio, como já passei daquela fase que citei sobre ter medo que não flui-se, volto aqui e me deparo com aquela narrativa gostosinha de ler. Ela é fácil, e não parece que foi escrito por 6 mãos. A construção da história, a temática, e a amarração dos nós da história neste segundo livro me agradou, como também os personagens acabaram me conquisto mais ainda nesse segundo livro.

Aqui o tempo está diferente, para os personagens que já conhecemos em Amber House. Sarah, Jackson, Richard e os demais, não tem consciência sobre o porque das mudanças, e de quem as causou. Aqui as autoras, colocaram um ponto forte, em que elas dão o poder a leitor, e não aos personagens. Enquanto eles estão no escuro sem saber, o leitor está a par de tudo a sua volta.
O plano de fundo é outro, agora nos encontramos, em outra época. Aqui a escravidão ainda não foi abolida, e o nazismo toma conta de toda a Europa. A vida social, econômica e também geográfica sofre mudanças, e Sarah se encontra perdida a procura de novas respostas, a procura de concertar um erro do passado, para que então essa horrível realidade da qual ela está vivendo seja corrigida.

O que me conquistou na história, foi o fato da casa ser repletas de segredos, e se assim posso chamar, um personagem constante na história, já que tudo procede ou acontece por intermédio dela. Isso e o mistério envolto das histórias do passado, me deixaram presa a história, fazendo com que o enredo me conquistasse.

Como no primeiro livro, "O Tempo que nunca foi", também deixou-me um pouco perdida, ou em algumas partes, menos empolgada, pois a história parecia não seguir, e ficar estagnada. Mas não é sempre, isso acontece em alguns momentos, não é nada grave para a continuação da leitura, mas são alguns pontos chatinhos que precisava dividir com vocês.

Pra finalizar, o que falar a respeito de "O Tempo que nunca foi", a não ser que foi uma boa leitura, que consegui me deleitar com a narrativa das autoras, e que gostei mais ainda da trilogia nesse segundo livro. E por fim, mas fim mesmo, quando é que as autoras lançaram o terceiro livro, em em em??? Eu fico a espera que elas lancem logo e que a Editora, traga-o o mais breve possível, depois do lançamento lá fora, porque não sobraram unhas a espera dessa finalização!

Selo de Leitura:

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