domingo, 21 de setembro de 2014

Crítica: A filha da minha mãe e eu {Livro}

Mesmo quem nos ama às vezes não consegue ver quem realmente somos...


Maria Fernanda Guerreiro, Médica, jornalista, atriz, advogada, cantora e psicóloga até os 15 anos, Maria Fernanda Guerreiro nasceu em 18 de janeiro de 1973, na cidade de São Paulo, e acabou optando por cursar Publicidade depois de ser uma das finalistas em um concurso de melhor redação entre as escolas de ensino médio de São Paulo. Formada em Comunicação pela FAAP, trabalhou como redatora em algumas das mais premiadas agências de propaganda do País até 2008, quando nasceu seu primeiro filho. Atualmente é uma das roteiristas do longa Estação Liberdade. O livro A filha da minha mãe e eu é seu romance de estréia.


Sobre a diagramação interna e o trabalho gráfico do livro. Gosto da capa, a mãe e a filha, ela passa uma imagem lindo e amorosa, o que já nos leva a pensar nessa relação de amor de mãe e filha. As folhas são do tipo pólen, a fonte é times tamanho doze.A separação e revisão estão boas, não lembro de ter visto erros de português. Os Capítulos separados, contando com vinte e seis na sua totalidade.
Faz muito tempo que eu li A Filha da Minha mãe e eu, até pedi socorro para o skoob para saber quando que o havia lido, e gente foi em julho de 2012. Como pode ter passado tanto tempo e eu ainda não tinha feito esta resenha. HELP O_O O que eu tive que fazer para escrever a resenha? acabei fazendo uma leitura dinâmica, pois minha memória não ajudou muito.
A Filha da minha mãe e eu, é um drama familiar, em que ficamos a par da história conta a vida de Mariana, filha de, Helena. E a partir da visão de Mariana acompanhamos a sua trajetória desde pequena a atualmente, e como foi e ainda é o relacionamento com sua mãe e família.

A primeira vez que li fiquei entre gostei ou não da narrativa da autora, e agora com essa releitura dinâmica a conclusão que cheguei é da que a narrativa realmente não me conquistou. Não que a escrita da autora seja ruim, mas acabei não me conectando com a sua história. A narrativa não é de toda ruim, mas há problemas nela, e na construção da mesma. O mesmo vale para a construção dos seus personagens, não consegui me apaixonar como muitos, muito menos me envolver completamente com eles. A autora, coloca informações demais para uma pequena história, e com isso eu ficava a pensar a onde isso vai dar, que rumo ela vai seguir como ela vai contar corrigir todas essas informações. Vocês não concordam que misturar drama demais para uma família só é demais? Que família é essa, parece que tem um ima pra tudo de ruim, nela se viu de tudo, desde abandono, abuso, drogas, separação, homossexualidade, depressão, tentativa de suicídio entre outros mais. Agora me digam, família paranoica?

Gente eu não odiei, mas A filha da minha mãe e eu, era pra ser muito mais do que eu esperei e não foi. Há leitores que se ligaram com a história e não concordaram com a minha opinião, como vão haver aqueles que dividiram a mesma opinião ou alguns pontos como os meus. Para mim a história de Maria Fernanda Guerreiro, não flui, mas quem saiba para você ela seja diferente?


Alguns Quotes:

"De repente, veio uma imagem na minha cabeça: minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes."

"Passei boa parte da minha vida alternando entre querer ser igual a minha mãe ou ser tudo o que ela não era. Mas, o mais curioso é que, em ambos os casos, a referencia era a mesma. Até quando eu queria ser completamente diferente dela, era nela em quem me espelhava."

"A verdade é que éramos duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava. De repente, tudo me pareceu tão simples e o tempo entre nós tão desperdiçado. Era fato o amor que existia entre mãe e filha, mas os caminhos escolhidos para demonstrá-lo não tinham sido os mesmos."

"A primeira vez que ouvi a palavra "cínica" foi da boca da minha mãe. E o que mais me surpreendeu: era para mim que ela estava dizendo. Eu tinha apenas 5 anos e nenhuma ideia do que aquilo significava.- Alô? Oi, é a Helena. Olha, nós não vamos mais para aí por que aconteceu um acidente ... é ... um louco bateu no carro do Tito e a gente não vai mais ... alô, só um minuto ... - minha mãe disse impaciente ao telefone.
De repente, ela tapou o bocal e olhou para mim.
- Deixa de ser cínica, Mariana! Levanta já dai e para de drama, se não vou te dar um motivo de verdade para chorar ... - e voltou a conversar no telefone enquanto eu engolia meu choro deitada no sofá da sala."

"- Pecado é trair o marido como ela fez! Pecado é ser perdoada e depois trair meu pai de novo! Pecado é fazer tudo isso na própria cama e ser pega em flagrante pelo marido! Pecado foi o meu pai ter atirado no amante daquela senhora, que se diz minha mãe, e ter sido preso! Pecado é essa mulher ter fugido e largado os três filhos enquanto meu pai estava na cadeia por causa dela! (...) Pecado foi ter sido criada por uma família que não era a minha e que me fazia de empregada quando eu tinha só 4 anos ..."

Selo de Leitura:

3 comentários:

  1. Olá =).
    Eu tenho vontade de ler esse livro, parece ser interessante e fala sobre vários assuntos delicados. Se tiver oportunidade pretendo ler.
    Beijos.
    Memórias de Leitura (memorias-de-leitura.blogspot.com)

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    Respostas
    1. Oi =D

      Quando ler, não esqueça de passar aqui e me avisar, pois vou querer saber sua opinião, pois pra mim ele não rolou. ;)

      Beijos e obrigada pelo comentário.

      Excluir
  2. Realmente acho que drama demais não dá, vira história de menos. É aquilo né, mais é menos rs
    Não tinha me encantado nem com o título, nem com a capa, e agora com a sua resenha, me parece ser o tipo de livro que eu demoraria um pouco a mais para ler e ainda ficaria frustrada no final rs.
    Gostei da resenha
    Beijos
    Dri
    http://livrosleituraseleitores.blogspot.com.br/

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