quarta-feira, 11 de maio de 2011

Crítica: A Cabana {Livro}

O enredo explora a vida de um homem atormentado com a morte de sua filha na mencionada cabana que dá título ao livro. Após algum tempo ele recebe um bilhete pedindo que retorne para lá a fim de colocar o assunto em pratos limpos. Lá é recebido por Deus, Jesus e o Espírito Santo, personificados, sendo que o primeiro se apresenta como uma mulher negra e gorda, com brilhantes dotes culinários.

Essa tríade celestial passa a questionar e confrontar Mack, personagem principal, com seus medos e dúvidas, em especial sua descrença em Deus, que entende o ter abandonado e ser incapaz de aplacar seu sofrimento.

Daí para frente nos defrontamos com princípios estudados na catequese e revisados na crisma, onde sabemos que o perdão deve ser concedido a todos, até mesmo aos assassinos, pois todos são filhos de Deus, que nos ama de forma incondicional, e merecem uma nova oportunidade. Aliás, o amor e o perdão são um alívio maior para quem oferece do que para quem recebe. Um livro que nos apresenta valores que conhecemos mas que por muitas oportunidades deixamos guardado nos mais abissais buracos da alma.

Deus, no entanto, deixa claro que é responsável pela Criação mas não pelos nossos atos, afinal somos dotados de livre arbítrio e por isso devemos responder por nossas ações e omissões.

Sempre consideramos seguir a regra como mais fácil do que relacionarmos com Deus, e no entanto, nos esquecemos que regras não amam. Seu amor é pleno em qualquer época da vida. É assim que aprendemos a ter fé em Deus, quando finalmente acreditamos que Ele nos ama.

A regra é apenas um sistema útil, uma referência de bem e mal e, portanto, funciona como ajuda e proteção até atingirmos a maturidade (que é quando a regra se torna desnecessária, pois um adulto não precisa levar palmadas na mão quando põe o dedo na tomada).

Assim, quando entendemos que não temos a obrigação de retribuirmos nada a Deus em troca de Seu amor, então experimentamos a liberdade de fato (e um grande alívio), pois sabemos que não será nosso comportamento que Lhe diminuirá o amor; Deus nos ama mesmo quando não nos comportamos bem.

Acredito que este livro pode ser compreendido mais amplamente por quem é cristão há algum tempo, mas nada impede que possa ser bastante proveitoso para quem nunca leu a Bíblia na vida. Inclusive a intenção do autor é que este livro seja lido também por quem não é cristão, para que possamos, todos, ser abraçados e amados pelo Pai de todos nós, que é Deus.

Selo de Leitura:

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